Domingo, aproveitando o sol, que atualmente é peça rara aqui pelo Rio, fui a Copacabana com um amigo.
Paia cheia, de gente é claro, barraca de sol pela hora da morte, centenas de milhares de vendedores ambulantes vendendo sempre as mesmas coisas, tudo da mesma forma que outros verões, tudo bem que agora o metrô dá uma ajudinha rsrsrsrs.
As crioncinhas são, por si só, um número à parte. Elas correm e jogam areia, umas nas outras como se a praia fosse só delas. Dai se escondem por entre as pessoas e as cadeira de praia enquanto o outro, o adversário, se dá ao direito de jogar a areia por cima de quem está lá, achando que iria para a praia, no máximo paara tomar banho de sol ou de mar (ledo engano). As mães,( ou será que o palavrão é realmente dizer que eles são filhos das mães) não chegam a contemplar a brincadeira, visto que a preocupação maior é com a cervejinha que está bebendo, e uma vez ou outra entram na brincadeira, também, por sua vez, jogando terra nos filhos.
E os pais? Se é que se pode dizer que estas crionças os têm. Chapados, de tanta bebida, e de outras coisitas mas, ganham uma coragens toda especial e se aventuram, talves no intúito de prestarem uma homenagem a nossa vitóriosa equipe de natação, pelo mar infindo, ou melhor, por alguns metros a mais que em Copa é um bom motivo para afogamento.
Nesta hora, vindo sabe-se lá Deus de onde, surge o que ainda podemos chamar de verdadeiros herois. São eles que, apesar de um salário desrespeitoso, de vergonha "mermo" (lembrei de um certo governador que até é melhor esquecer e não dá crédito nesta conversa), pula n'água para salvar a vida destes Zé, ou será que são Mané.
Sem glorias, sem campanhas, sem ibopes, sem capas de jornais, são eles que por todo o verão estarão salvando os nosso filhos, amigos, parentes e até os Zés e Manés que tem por ai. E que pelo resto do ano apagam incêndios em bueiros e também de explosões provocadas por botijões de gás, salvam pessoas de enchentes nas áreas de risco habitadas para não estender muito a lista. Aos BOMBEIROS a minha mais profunda admiração e respeito. Quando os vejo eu penso comigo, ainda existe esperança.
Abaixo fotos, que fiz no domingo, de dois resgates feitos pelos bombeiros em Copacabana.
Forte abraço à todos.
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